quarta-feira, 13 de abril de 2011

Lixo "extraordinário"

Em todo o mundo, 260 milhões de toneladas de plástico são produzidas por ano. Um bilhão de sacolas são distribuídas gratuitamente todos os dias e, até três em cada 1000 acabam navegando pelo oceano.
Não é necessário dizer o quanto somos responsáveis por isso (Fonte: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1369438/Dead-turtle-ingested-100s-pieces-plastic-highlights-sea-pollution.html).
 A imagem acima mostra todo o conteúdo estomacal de uma tartaruga.

Todo mundo sabe e a imagem anterior mostra muito bem, o quanto é necessária uma lei que vete a utilização de sacolas plásticas. É difícil achar no Brasil hoje leis que proíbam sua utilização, porém, em algumas cidades do país ocorre a venda das sacolinhas para a diminuição da circulação e volume.  Em Jundiaí, Sorocaba, Osas     co, Guarulhos e em Belo Horizonte ocorre este tipo de incentivo além da propaganda para a compra de sacolas oxibiodegradáveis, que se dissolvem em apenas 18 meses através de bactérias específicas ou ecobags que são retornáveis, não aumentando o volume do lixo.
Na cidade de São Paulo, o prefeito Kassab diz que “não há garantia que a substituição resulte em prevenção, controle da poluição ambiental e proteção da qualidade do meio, em vez que até os materiais biodegradáveis geram resíduos sólidos” (Fonte: O globo, fev/2010). Acho que toda forma sustentável é válida e o fato do prefeito de São Paulo ter  vetado o projeto de lei foi unicamente financeira, tanto que na mesma reportagem ao Globo a Plastvida (Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos) enfatiza a importância econômica e social das sacolas plásticas, onde 71% da população utiliza este meio para carregar suas compras e embalar lixos domésticos. Portanto, há uma necessidade urgente de educação ambiental com a população, já que se depender de órgãos governamentais para a diminuição deste lixo não é uma boa escolha.
*Stella*

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